Wednesday, November 15, 2006
Nice weather for ducks! (My mum tells me)
Tuesday, November 14, 2006
Wednesday, November 08, 2006
Sir Jonh Everett Millais (1829-1896)
Ophelia
Sempre me fascinou este quadro de Millais que retrata Ophelia, uma personagem da peça Hamlet de Shakespeare, morta a flutuar num ribeiro. A composição é tão perfeita que apesar do minucioso detalhe com que cada planta foi pintada é-nos difícial desviar o olhar do ponto focal.
Ophelia enlouquece quando o noivo, Hamlet, assassina o pai Polonius. Morre muito nova de desgosto e loucura.
A cena retratada por Millais não aparece na peça quando representada em palco mas faz referência a uma passagem da obra em que a Rainha Gertrude relata ao irmão de Ophelia, Laertes, o que aconteceu a sua irmã. É possivel ouvir aqui esta parte da peça transcrita abaixo:
Hamlet, Act 1V, Scene V11
Laertes: Drowned! O, where?
Queen Gertrude:
There is a willow grows askant the brook,
That shows his hoar leaves in the glassy stream.
There with fantastic garlands did she make
Of crowflowers, nettles, daisies, and long purples
That liberal shepherds give a grosser name,
But our cold maids do dead-men's fingers call them.
There on the pendent boughs her crownet weeds
Clambering to hang, an envious sliver broke,
When down her weedy trophies and herself
Fell in the weeping brook. Her clothes spread wide,
And mermaid-like awhile they bore her up;
Which time she chanted snatches of old tunes,
As one incapable of her own distress,
Or like a creature native and induedUnto that element.
But long it could not be
Till that her garments, heavy with their drink,
Pulled the poor wretch from her melodious lay
To muddy death.
Laertes: Alas, then she is drowned?
Queen Gertrude: Drowned, drowned
(source: Tate.org.uk)