Monday, May 09, 2005

At last!

At last, it's over. I finished my translation and can get back to blogging.
That is if I feel inspired which I don't at the moment, so every week I'll be posting a text by my one and only (JVC) which is being published on Jornal de Tondela. Enjoy! (And comment if you feel like it)

"Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura!

A minha preguiça resistiu até ao limite mas, pelo menos por agora, rendeu-se. Derrotada!

E assim se dá inicio ao compromisso assumido de, pelo menos de quinze em quinze dias e até um dia, enviar umas notas e comentários sobre temas à minha escolha. Em ritmo de passeio, já se vê, que isto da preguiça ter perdido uma batalha, não quer dizer que tenha perdido a guerra!

Obviamente que, sendo de passeio o ritmo, fui languidamente deixando passar o tempo e agora, chegada a hora da entrega do TPC, só me safo duma falta, graças à técnica do escreve, escreve, escreve ... (versão escrita do falado fedorento).

Esta técnica, parente da do “empata”, foi mesmo gerada por Portugal (o Pai) e pelos nossos vizinhos Espanhóis (a Mãe), tendo chegado aos EUA, onde está regulamentada e responde pelo nome de filibuster. Diz a enciclopédia Wikipedia, que aquele palavrão, uma táctica legislativa, se refere a “... tipicamente um discurso muito comprido, destinado a empatar o processo legislativo .... Um Senador, ou vários, podem falar durante todo o tempo que quiserem e sobre qualquer tópico à sua escolha ainda que o mesmo nada tenha a ver com o tema em discussão”. E termina, explicando que “ ... tem origem na palavra que os Portugueses e Espanhóis usavam, no principio do séc. XVII, para designar os piratas que tomavam os navios como reféns para cobrarem um resgate, os filibusteros”. Por causa dela – mais uma vez – reina lá pelos states, uma confusão danada, porque os republicanos querem-na revogar por os democratas a estarem a usar para impedir umas nomeações de juizes. Ah, há uns seis anos, foram os democratas que a quiseram revogar. Afinal, quem sai aos seus ...

Provavelmente não tem nada a ver com o que acabei de escrever, mas ouvi dizer que o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, anunciou, depois do Conselho de Ministros que reuniu lá para os lados de Braga, a criação de centros de emprego móveis até ao final deste mês, descrevendo-os como "núcleos de intervenção rápida e personalizada”.

Isto quererá dizer o quê? Que se eu ficar desempregado, basta-me telefonar para um número de emergência e, logo ali, quase tão rápido como a sombra do Lucky Luke, aparece um esquadrão de técnicos anti-desemprego? Para me fazerem o quê? Prestam-me os primeiros socorros (pagam-me uma bica e dão-me um cigarro) e levam-me para o centro de emprego mais próximo onde fico a aguardar o resto do tratamento?
Ou será a medida anunciada, um efeito colateral de um dos “activos” da região, famoso por ser “leve e agradável de paladar, produzido nas encostas soalheiras do rio Cávado e fruto da influência da natureza aliada às boas características da casta loureiro e à técnica de produção utilizada”?"